segunda-feira, 29 de junho de 2020

Reiventando ...


Reaprendendo a sonhar com tempos melhores e encontrando jeitos de desenhar pássaros!!

Saudades ...


Já é noite, quando tenho que me encher de coragem e fé para finalizar a última, a maior, e a mais difícil de todas as tarefas do dia - fechar a porta. Um simples ato, mas carregado de sentimentos e lembranças que tomam conta de todo o meu ser. Ah, se eu soubesse o que sei agora! Pensava que tinha todo o tempo do mundo para abrir e fechar muitas portas. Ledo engano! O tempo é questão de segundos, tudo vira neblina e o tesouro vira pó.

Fecho a porta com intuito de mostrar para mim mesma, que o hoje foi vencido com toda bagagem de amor vivido. Viro a chave convicta de toda gratidão que lateja alma dentro. Levo até a mente, só bons pensamentos, cochilo e logo pego no sono. Lá fora tudo continua como sempre, a noite sabe que a escuridão não é pra sempre e daqui a poucas horas o dia nasce e o sol se põe a brilhar novamente. Tudo é questão de saber como abrir e fechar portas para viver!       

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Saudades ...


Com muito amor pra lembrar 25/06/1956. Te amamos pra sempre! 
Bjos dos filhos e netos. Saudades!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Bodas de Prata Simone & Elídio e 80 anos Maria Martha



O momento é de gratidão e amor, sentimentos mais lindos e puros que existem. Foi com enorme satisfação que separamos o hoje 07/03 para celebrar os 25 anos de casamento da Simone e Elídio e os 80 anos de Martinha. Todos estão de Parabéns! Foi tudo maravilhoso! Aos sobrinhos, felicidades ao comemorar esta data, só com muito amor e sabedoria para chegar até as Bodas. A minha irmã, obrigada por tudo que você representa, não só na minha vida, mas na vida de todos que te conhecem. Fica difícil escrever o intangível, mas está guardado na memória e no coração os momentos celebrados e vividos ao longo de todo tempo. Que Deus continue abençoando as famílias! Saúde! Sejam felizes!!


 Missa de Bodas de Prata
Simone e Elídio
E de ação de graças pelos
80 anos de Maria Martha


"Sejam todos bem vindos!
Hoje é um dia muito especial para a família de Deus. E como celebrar a vida é muito bom e juntos melhor ainda, estamos aqui reunidos para agradecer as Bodas de Prata de simone e Elídio e os 80 anos de Maria Martha que vieram até o altar do senhor para serem abençoados.
Assim Maria Martha com seus netos, filhos, nora e genro, bendizem a Deus e Simone e Elídio com seus filhos, carolina e Arthur e recordando há 25 anos com suas damas e pajem, renovam as promessas de amor."
"Pai Santo, alegrai-vos de acumular de bênçãos estes vossos filhos, Simone e Elídio, que comemoram 25 anos de casamento e os frutos desta união, nos vos pedimos.
Pai Santo, abençoe maria Martha que completou 80 anos de uma vida de fé e esperança, nos vos pedimos. 
Pai Santo, abençoai os familiares, amigos e os irmãos das Equipes de Nossa Senhora e especialmente o Padre Leonardo, que caminham conosco, nos vos pedimos.
Pai Santo, que quisestes fazer da união conjugal um ensinamento de vida cristã, concedei que todos os casados transformem em testemunhas do vosso amor, nos vos pedimos." 

E vai rolar a festa!

























Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres.
(Sl 126:3)

domingo, 21 de junho de 2020

Um registro ...



Quero deixar registrado
Que dias antes da pandemia!
Comemoramos uma Bodas
E oitenta anos com alegria.

A família e os amigos
Reunidos num banquete
Festejamos o amor e a vida!
Era março dia sete.

O salão bem requintado
Tudo no maior bom gosto
Não queríamos que acabasse
Tinha algo pressuposto!

Depois de uma grande festa
De curtir bem a vida!
Todos voltamos contentes
Pra continuar com a lida.

O casal e a aniversariante
Pessoas muito queridas
Voltaram pra suas cidades
Felizes e agradecidos!

Chegando na cidade grande
Um susto que parecia pequeno
Fez aniversariante regressar
De volta a "Cidade Poema".

O filho que foi buscar
Achou o melhor lugar!
A casa que outrora foi
Seu aconchego de lar.

Pensando que passaria
Uns dias pra descansar
Um vírus tomou conta
Do mundo veio assolar.

Da filha que ficou por lá
Mantendo seu isolamento
Ficou só na saudade!
Tamanho é o distanciamento.

Na casa com todo conforto
Junto da irmã querida
Enfrentam a pandemia
Amando por demais a vida!

Com muita fé e confiança
Um Deus pra lhes guardar
Aguenta firme no seu canto
Pois, tudo isso vai passar!

***

Amor de irmãos


O coração fica apertado
Nesse tempo de isolamento
Amor de irmãos é sagrado
É um divino sentimento.

sábado, 20 de junho de 2020

Frederick Douglass


Depois de um post no instagram do Falabella sobre Frederick Douglass, aguçou minha curiosidade e resolvi comprar o livro que conta sua história "A jornada de um Escravo Fugitivo. Essa semana o livro chegou em minhas mãos, e a leitura está me transportando para uma época 1800. Logo nos primeiros capítulos fico perplexa com tamanha crueldade, ódio, sofrimento, revolta, escravidão, abandono, racismo, luta pela sobrevivência, busca pela liberdade, incapacidade de amar ao próximo (não amam nem a si mesmo).

Volto a minha existência e vejo acontecimentos, notícias atuais, tais como: Um homem afro-americano foi estrangulado por um policial branco que ajoelhou-se em seu pescoço numa abordagem, asfixiando até a morte. Criança negra negligenciada pela patroa branca de sua mãe, caiu do nono andar de um prédio de luxo e morre. A população mundial isolada, trancafiada em suas casas, com medo e pavor do que vive e do que estar por vir. Pessoas sofrendo com o racismo, políticos, autoridades roubando dinheiro destinado a salvar vidas durante a pandemia. O coronavírus matando gente e o presidente da nação dizendo que é uma gripezinha e incitando o ódio aos corações. 

Voltando para 1800 me deparo com os mesmos sentimentos tão atuais nos dias de hoje. E aí, são 200 anos, e seguimos sobrevivendo entre o amor e o ódio.

Vou terminar de ler ... Já recomendo!


resumo
É um livro de um abolicionista que conseguiu fugir da escravidão em 1838. É ele mesmo que narra sua própria história (é uma autobiografia). Os escravos que nasciam naquela época eram separados das mães muito cedo, por motivo nenhum, ele desconfia, que era para criança não crescer com apego materno, eles queriam que os escravos fossem desumanos, fossem como animais que só trabalham, algo bem cruel mesmo. O livro vai contar a história desde que ele é criança, que se entende por gente, até o momento que ele vai começando a ver que tem alguma coisa errada, que a vida não pode ser só isso, vai despertando nele dúvida, interesses, até que chega momento que vai despertando nele o desejo da liberdade, desejo de fuga, desejo de ser um homem livre. O livro conta a jornada dele. Quando ele consegue fugir a história termina.

Frases Frederick Douglass:

" É mais fácil construir crianças fortes do que consertar homens quebrados."

"Eu me uniria a todas as pessoas que agissem corretamente e a ninguém que agisse erradamente."

"Quanto mais você sabe mais você deseja."

"O conhecimento torna o homem inadequado para ser escravo."

" O conhecimento liberta."



Coloque a legenda em português .... 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Gratidão - Fechando Ciclo


A história de cada coisa na vida tem um início, muitos meios e um fim. Hoje encerramos um ciclo que precisava ser fechado, que já não se encaixa mais nas nossas vidas, mas, cheio de histórias pra contar. Deus dá, tira, restitui, mas Deus nunca perde o controle, Ele sempre continua sendo Deus. Somos gratos a Deus a Sebastião  por tudo, porque a vida é um presente! Amém.

(foto:botanicaetcetera)

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Pássaros Proibidos


Pássaros Proibidos 
Eduardo Galeano

Nos tempos da ditadura militar, os presos políticos uruguaios não podiam falar sem licença, assoviar, sorrir, cantar, caminhar rápido nem cumprimentar outro preso. Tampouco podiam desenhar nem receber desenhos de mulheres grávidas, casais, borboletas, estrelas ou pássaros.
Didaskó Pérez, professor, preso e torturado por idéias ideológicas, recebe num domingo a visita de sua filha Milay, de cinco anos. A filha traz para ele um desenho de pássaros. Os censores o rasgam na entrada da cadeia. 
No domingo seguinte, Milay traz para o pai um desenho de árvores. Ás árvores não estão proibidas, e o desenho passa. Didaskó elogia a obra e pergunta à filha o que são os pequenos círculos coloridos que aparecem nas copas das árvores, entre a ramagem:
São laranjas? Que frutas são?
A menina o faz calar:
- Shhhh.
E em tom de segredo explica:
- Bobo. Não está vendo que são olhos? Os olhos dos pássaros que eu trouxe escondidos para você.
***

Em tempo de difícil compreensão no mundo, envolvendo o coronavírus, a política, a economia, a saúde, esse texto do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano me levou a uma bela reflexão  ao entardecer. É um texto forte e ao mesmo tempo sensíve, e cheio de arte. Que possamos encontrar nossa Milay nesse momento de pandemia, para burlar nossa tristeza e nos revelar os mais belos pássaros! Vamos ter esperança! Vai passar!

segunda-feira, 8 de junho de 2020

A Grandeza de Deus



Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças? (Is.40:12)

Fico a martelar na minha mente:
Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos?
Quem mediu o céu a palmos?
Quem, usando uma vasilha, calculou a quantidade de terra que existe no mundo?
Quem pesou as montanhas e os morros numa balança?
Quem? - Deus.

Eu, gosto por demais desse versículo do livro de Isaías, ou melhor do texto todo. Aguça a minha mente! Vejo como Deus é grande e poderoso. Imagino o tamanho da mão de Deus. Fico pensando na grandeza de Deus, no seu amor, na sua graça, na sua misericórdia. Na sua infinitude. Isso mostra como somos pequenos, e como as nações são gotas de água e grão de poeira. Me faz refletir que o momento de pandemia que vivemos é muito pequenino, não é nada diante de Deus. Basta o levantar da sua mão para dar cabo a tudo isso, porque do jeito que está, pra mim, é assustador! Não há mais igualdade, equidade, identidade, uniformidade, justiça, e outros sinônimos tais, no mundo. É cada um falando uma coisa. A prioridade dos perversos é confrontar e aniquilar quem pensa diferente dele. Ele incita e incentiva o ódio, o caos e a desordem. Carecemos do agir da tua mão poderosa no mundo, oh Deus! Amém.

(foto: rua Frei Vitório em tempo de Pandemia)

segunda-feira, 1 de junho de 2020

COVID


COVID
Maria perdeu o emprego. O patrão é milionário, mas disse que não poderia mais pagar o salário mínimo dela.
Carla perdeu a mãe. Preferia ter perdido o emprego.
Cecília manteve o emprego, em home office. Só que a saúde mental não existe mais.
Francisca acha que o vírus não existe e que a semente que o pastor vendeu vai curar qualquer maldição. Francisca tosse muito há 5 dias.
Gabriela trabalha em hospital. É médica. Chora todos os dias. Ou quer chorar, mesmo quando não chora. Vivencia uma ingrata realidade que vai de encontro ao negacionismo das inúmeras pessoas que vê correndo sorridentes no calçadão no seu caminho de volta do hospital.
Pedro não volta mais pra casa. Prefere dormir na casa de um amigo que o acolheu. O medo de contaminar a família adoece Pedro aos poucos. Pedro entrega comida por aplicativo. Pedro ganha menos de 1000 reais por mês.
Thais tem pesadelos todos os dias. Está desempregada desde antes da epidemia. Thais é uma excelente contadora. Thais não sabe como pagar o aluguel no próximo mês.
Marcelo ignorou a quarentena e continuou visitando os pais e avós aos finais de semana. Marcelo está isolado em casa, há 10 dias, com o pulmão totalmente comprometido porém, sem nenhum sintoma. Marcelo perdeu seus avós há 4 dias para o Covid-19. O que restou de sua família está agora em quarentena total por ter tido contato com Marcelo nos finais de semana.
Josias furou o distanciamento e seguia com encontros sociais com amigos sempre que sentia entediado. Josias era portador do vírus e não sabia. Contaminou 3 amigos que, sem saberem, espalharam para mais 3 pessoas cada. Do total, 5 dos contaminados necessitaram de internação. O pai de um deles precisou de UTI.
Regiane, em plena adolescência, cobrava de todos que cumprissem a quarentena. Falava em responsabilidade e dizia que a regra valia pra todos. Mas a exceção à regra só valia para seu namorado que ela recebia em casa todos finais de tarde. Sua avó diabética, que cumpria rigorosamente a quarentena, esta com tosse e febre há 5 dias.
Marta apanhou do marido depois de pedir pra ele não ir para o bar. Marta é hipertensa e cardíaca. Marta trabalha com faxina. Marta pega 3 ônibus todos os dias. Marta perdeu o filho para a COVID19 há 10 dias.
Todas essas pessoas são reais.
Todas tem nome, história, família.
Tudo que existe e existiu antes dessa pandemia... não será como antes. Nenhum de nós será como antes. Enfrentaremos juntos um luto que desconhecemos. Coletivo e individual ao mesmo tempo. Luto pelo emprego, pelo país, pelo pai, pela mãe, pelo irmão, pela amiga. Por tudo que perdemos. E todos perderemos algo ou alguém. Não será possível sermos os mesmos em um mundo que mudou.
Quem seguir vivo terá morrido um tanto. Quem seguir vivo terá assistido a partida de amigos, parentes e de pessoas a quem admirava mesmo sem ter conhecido. Quem seguir vivo, seguirá talvez sem emprego, talvez sem o carro, talvez sem uma parte de si, perdida... sem saber onde encontrar.
Não se iludam: só os indiferentes e os políticos sairão ilesos. Esses nunca perdem nada, nem ninguém. Não perdem por não terem e, se tem, não se importam quando supostamente perdem. Eles sempre vão tripudiar sobre você. É um dogma!
Luto é verbo e sentimento. Mais do que nunca. Pessoas mortas não giram a economia. É preciso estar vivo para seguir adiante e se recuperar de tudo isso.
Todos nós teremos que nascer de novo.
Por Maria. Por Carla. Por Cecília. Por Francisca. Por Gabriela. Por Pedro. Por Thais. Por Marcelo. Por Josias. Por Regiane. Por Marta.
Por respeito aos profissionais que estão lutando com suas vidas, sem ter outra escolha.
Pelos milhares que já morreram.
Pelos muitos que certamente irão morrer.
Por mim.
Por você.
Fiquem vivos.
E renasçam!!!
(Autoria desconhecida)
(fonte: facebook)