segunda-feira, 12 de março de 2012

BBB 12 , pra quê ?

Gosto de assistir o BBB, fazer o quê, mas de um tempo pra cá, tá ficando chato! Este ano tá uma água morna sem sal e sem açúcar.Quem selecionou os participantes para este reality deveria de estar "naquele dias", de qualquer um serve! Mas não estão servindo pra nada. Os BBBs têm que ter conteúdo, histórias pra contar, ser pessoas inteligentes, estudadas, viajadas, e até folcóricas, por quê não? Se quiserem uma ajudinha pra seleção dos participantes podem me chamar, estou a disposição rsrsrs!! Já fiz margarina virar sucesso, que o diga meu marido ahahah!!! Os participantes são sempre esteriótipos de outros bbs passados, assim não dá!!Tem até um vegetal participando, o que é aquilo? Bom, apesar dê, estou torcendo para o FAEL, é o melhorzinho junto com a Monique. Aguardo melhores edições!!!! A salvação do BBB é mesmo o Bial, veja só:

Confira o discurso de Pedro Bial no paredão que eliminou a Laisa

Como anúncio da eliminação de hoje, eu peço para ler, principalmente como consolo, o poema mais famoso de Elisabeth Bishop que se chama “Uma Arte”.

Uma Arte

A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.

Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subsequente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.

Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.

- Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo
que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério.

***

A norte-americana Elizabeth Bishop nasceu em Massachusetts, em 8 de fevereiro de 1911, e morreu 68 anos depois, em Boston. Em 1952, depois de uma viagem pela costa brasileira, Elizabeth encantou-se pelas montanhas de Petrópolis e lá permaneceu por longos quinze anos. Durante esse período, escreveu numerosos registros e poemas, como o transcrito acima.


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