domingo, 14 de dezembro de 2014

Academia Fidelense de Letras "Posse"


A Academia Fidelense de Letras empossou nova diretoria e mais três novos membros; Maria Helena Hespanhol, Ana Regina Seixas Azevedo, Namir Machado Jorge, numa solenidade que aconteceu no salão do Colégio Estadual de São Fidélis, numa linda noite de sábado.A sessão solene foi aberta pela confrade Maria Lúcia Fernandes, a qual chamou para compor a mesa, a atual e a nova diretoria, assim como os novos membros e autoridades presentes. O confrade Spalla assumiu a presidência da AFL sucedendo o ex-presidente José Maria Coelho. Por motivo de uma virose a nova confrade Ana Regina Seixas não pôde estar presente, mas seu esposo fez parte do evento, e a confrade enviou um belo discurso que foi proferido por Maria Helena Hespanhol. Em seguida Maria Helena Hespanhol discursou com grande propriedade de mestra na literatura, e o professor Namir Machado Jorge fez seu discurso de posse o qual emocionou familiares e a todos presentes.Aos novos confrades sejam bem-vindos, e serão acolhidos com carinho. E assim a AFL segue conquistando e superando a cada dia novos desafios.
Diretoria:
Presidente: Cristóvão Spalla
Vice-Presidente: José Maria Coelho
1ª Secretária: Jaqueline Pontes
2ª Secretária: Berenice Seixas
1ª Tesoureira: Arinda Ferraz
2º Tesoureiro: Aracy Ribeiro

POEMA-LAMENTO A SÃO FIDÉLIS, "CIDADE POEMA"
- Maria Helena Hespanhol-

Por onde andam teus poemas,
As rimas dos teus poemas,
as musas dos teus poemas,
e os lábios que falam poemas?
Estão todos sufocados
pelo soluço dos inocentes,
estão todos trancados
por fora,por dentro,
calados,
como gazelas,
assustados,
espiando o mundo pelas frestas das janelas.

Teus poemas viraram manchetes de jornais,
artigos de revista,
pintura surrealista
em decadência,
pendurada nos umbrais das portas,
nos muros pichados,
com o sangue da violência.

Eras um só poema,
na face de tua gente, bonita, faceira,
"sem fadiga, sem canseira",
na lua cheia,
que passeia
por entre montanhas e vales,
nas ruas tão bem traçadas,
na tua paisagem roceira.
Busco inspiração nas lágrimas
que escorrem em cada rosto,
no gemido solitário de mães,
no desgosto
de ver nossa cidade,
pacata e serena,
ser inundada de dor,
dor que "não cabe nesse poema".

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