No dia 07 de fevereiro de 1911, através do decreto número 1200, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, reconhecendo os esforços da professora Ana Passos, criou o Grupo Escolar Barão de Macaúbas.Por essa época, a educadora e primeira diretora da instituição recém criada, já lecionava para crianças em sua residência e na antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - atualmente o Salão Nobre do Colégio Estadual de São Fidélis - onde passou a funcionar o "Barão de Macaúbas". No dia 29 de maio de 1943, durante a sua visita a São Fidélis, o Presidente Getúlio Vargas lançou a pedra fundamental para a construção de um novo prédio que abrigasse o Grupo Escolar, visto que era a única Instituição Pública de Ensino do Município.
No ano de 1948, enfim, inauguração do prédio definitivo, em solenidade com presença de autoridades federais, estaduais e da comunidade fidelense, orgulhosa do seu Grupo Escolar.
Pelo decreto 804/76 de 1976, o Grupo Escolar passou a chamar-se Escola Estadual Barão de Macaúbas.E, pelo decreto 31/430 de 2002, tornou-se o Colégio Estadual Barão de Macaúbas.
Ao longo de seus 100 anos de existência, o velho Barão de Macaúbas foi decisivo para o desenvolvimento do município, pela formação oferecida aos cidadãos.
(fonte:Revista da Cidade /2010)
Abílio César Borges - médico e educador (1824 - 1891) nascido em Minas do Rio Claro, Bahia, e, 1824, Abílio César Borges trocaria a carreira médica pela atividade de educador ao fundar, no ano de 1858, o ginásio Baiano, em Salvador, responsável pela formação de grandes personalidades como Castro Alves e Rui Barbosa. Em 1871 Borges transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde instalou o Colégio Abílio, retratado pelo escritor Raul Pompéia em O Ateneu. teve atuação de destaque no ensino do período, abolindo o castigo corporal na suas escolas e fazendo-as modelo para instituições similares no restante do país. Foi também um dos precursores do livro didático. Por suas contribuições na área educacional, em 1881 ganhou o título de Macaúbas, concedido por D.Pedro II.
(fonte:Revista da Cidade /2010)
Abílio César Borges - médico e educador (1824 - 1891) nascido em Minas do Rio Claro, Bahia, e, 1824, Abílio César Borges trocaria a carreira médica pela atividade de educador ao fundar, no ano de 1858, o ginásio Baiano, em Salvador, responsável pela formação de grandes personalidades como Castro Alves e Rui Barbosa. Em 1871 Borges transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde instalou o Colégio Abílio, retratado pelo escritor Raul Pompéia em O Ateneu. teve atuação de destaque no ensino do período, abolindo o castigo corporal na suas escolas e fazendo-as modelo para instituições similares no restante do país. Foi também um dos precursores do livro didático. Por suas contribuições na área educacional, em 1881 ganhou o título de Macaúbas, concedido por D.Pedro II.(fonte;net)
MEU GRUPO ESCOLAR
Naquele tempo atrás
No "Grupo Escolar" a estudar
Na entrada, hinos, músicas
E datas a comemorar.
De longe logo se ouvia
Um sino de bronze a badalar
Era um braço de mestre erguido
Nos chamando para entrar.
Que graça eram as carteiras!
Unidas para escrever e sentar
Todas feitas de madeira
Sempre a chiar e a balançar.
As salas em ordem de série
Conhecimentos, colegas para conversar
Mas sabia que no ano seguinte
Na sala da frente eu ia estar.
Os mestres calmos e serenos
Alegres, nunca a gritar
E na sala da diretora
Respeitosamente passávamos por lá.
Canecas de alumínio
Leite quente a merendar
Correria de aluno não se via
E as torneiras que eu não conseguia fechar.
O uniforme uma gracinha!
Um laço de fita de cetim azul
Na blusa para enfeitar
No ombro a cada série
Uma divisa a colocar
Sem falar nas provas feitas
Em caderno escolar
Às vezes em folha de papel almaço
Para nos amedrontar,
A querida mestra com paciência
Queria nossos conhecimentos provar.
Nos desfiles, carros, flores
Lindas festas! Eram de se admirar
Patriotismo, amor e carinho
Em um lindo castelo parecia eu estudar.
Debaixo das grandes árvores
Liberdade, correr e brincar
Tudo aberto, grande aterro
Um salão com pardais a cantar.
O que passou, já passou? Não.
O que passou só ficou
Na lembrança e no coração de tantos
E assim estava eu lá.
(autoria:Berenice Seixas - 1996)
ex-aluna / ex-professora
Vevi essa época, tão bem retradada pela poesia, na qual viajei no tempo e encontrei esse pedaço tão gostoso na minha infância.
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