Foto - Formatura "Formação de Professor", recebendo o diploma das mãos do meu tio.
* DADOS BIOGRÁFICOS *
Ruy Fernandes Seixas
(Engenheiro Civil )
Dr. Ruy Fernandes Seixas, nasceu em São Fidélis, Estado do Rio de janeiro, em 20 de agosto de 1903.
Era filho de João Rodrigues Seixas e Aída Fernandes Seixas, filhos de imigrantes portugueses.
Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. Aos 12 anos de idade seguiu para a cidade do Rio de Janeiro, a fim de continuar seus estudos. Foi matriculado no Colégio Anglo-Brasileiro, situado na Chácara do Vidigal (Gávea), onde fica hoje a Avenida Niemeyer, sendo o colégio hoje inexistente, onde recebeu rigorosa educação inglesa. Ali estudou ao lado de Roberto Marinho e do grande Assis Chateaubriand.
Ao terminar o curso secundário, seguiu para São paulo, onde cursou a Universidade Mackenzie, onde se formou em Engenharia Civil no ano de 1926, aos 23 anos de idade. Na Universidade fez grandes amizades, que conservou até o fim dos seus dias.
Casou-se com D. Maria Minervina Machado Seixas, também de São Fidélis. Deste casamento teve três filhas: Regina Lúcia (professora), Carmem Célia (médica) e Eros Volúsia (professora).
Viveu durante muitos anos no Rio de Janeiro, e em 1950, mudou-se para Campos, interior do Estado do Rio de Janeiro, onde viveu até a sua morte.
Tinha grande amor por São Fidélis, não deixando nunca de rever seu torrão natal, recordando o tempo que ali viveu com seus pais e irmãos.
Deixou algumas obras em São Fidélis, entre elas o antigo Hospital Armando Vidal, a Rodoviária, uma praça que hoje já não tem vestígios de quando foi feita, e outras obras de pequeno porte.
Em Campos, construiu a antiga Rodoviária Roberto Silveira e outras obras.
Exerceu durante muitos anos a função de Engenheiro do Governo do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido também Secretário da Prefeitura de Campos, na gestão do prefeito José Alves de Azevedo.
Compôs aos 16 anos de idade, na Chácara do Vidigal (Gávea), Colégio Anglo- Brasileiro, no Rio de Janeiro, uma opereta em 2 atos "Amor de Sertanejo". Foi levada em cena em "première", em janeiro de 1923, no Grupo Escolar Barão de Macaúbas", em São Fidélis, e em 14 de fevereiro de 1931, foi levada à cena em “reprise”, no teatro São José, também em São Fidélis, com uma assistência de 181 pessoas.
Em 1930, escreveu um livro "Nosso Progresso", onde conta toda a história de São Fidélis, desde sua fundação, com uma projeção para o futuro e o desenvolvimento local.
Era um homem de grande cultura, amante inconfundível dos bons livros, deixando vasta biblioteca, e também grande apreciador da música clássica. Deixou uma discoteca, com mais de quatrocentos discos, das obras mais famosas, dos grandes compositores da música clássica.
Grande apreciador de óperas, não perdendo oportunidade de assisti-las, no Teatro Municipal de Rio de Janeiro.
Gostava muito de pintar, tendo seus quadros sempre como inspiração, paisagens de São Fidélis, entre os mais belos a Igreja de São Fidélis e a beira rio, com seu antigo cais e os belos pés "Flamboyant".
Tinha como hoby, exercitar o cérebro, resolvendo cálculos matemáticos diariamente, pois acreditava que assim, manteria seu cérebro em plena capacidade.
Faleceu em Campos, em 9 de março de 1994, seu corpo encontra-se sepultado em São Fidélis, no Cemitério, no jazigo pertencente à Família Sexas.
Compôs aos 16 anos de idade, na Chácara do Vidigal (Gávea), Colégio Anglo- Brasileiro, no Rio de Janeiro, uma opereta em 2 atos "Amor de Sertanejo". Foi levada em cena em "première", em janeiro de 1923, no Grupo Escolar Barão de Macaúbas", em São Fidélis, e em 14 de fevereiro de 1931, foi levada à cena em “reprise”, no teatro São José, também em São Fidélis, com uma assistência de 181 pessoas.
Em 1930, escreveu um livro "Nosso Progresso", onde conta toda a história de São Fidélis, desde sua fundação, com uma projeção para o futuro e o desenvolvimento local.
Era um homem de grande cultura, amante inconfundível dos bons livros, deixando vasta biblioteca, e também grande apreciador da música clássica. Deixou uma discoteca, com mais de quatrocentos discos, das obras mais famosas, dos grandes compositores da música clássica.
Grande apreciador de óperas, não perdendo oportunidade de assisti-las, no Teatro Municipal de Rio de Janeiro.
Gostava muito de pintar, tendo seus quadros sempre como inspiração, paisagens de São Fidélis, entre os mais belos a Igreja de São Fidélis e a beira rio, com seu antigo cais e os belos pés "Flamboyant".
Tinha como hoby, exercitar o cérebro, resolvendo cálculos matemáticos diariamente, pois acreditava que assim, manteria seu cérebro em plena capacidade.
Faleceu em Campos, em 9 de março de 1994, seu corpo encontra-se sepultado em São Fidélis, no Cemitério, no jazigo pertencente à Família Sexas.
Texto de Regina Lúcia Seixas Aguiar
(Campos dos Goytacazes, 25/09/2006)
Livro
Nosso Progresso
Ruy Fernandes Seixas
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