sexta-feira, 31 de julho de 2020

Infância



INFÂNCIA
(Carlos Drummond de Andrade)

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robison Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu ... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro ... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

***

quarta-feira, 29 de julho de 2020

História da Cidade de São Fidélis - Livro "Palazzolo"


Este é o famoso livro do Palazzolo, que conta a "História da Cidade de São Fidélis". Guardo esta preciosidade com muito carinho, foi um presente do tio Ruy Seixas a minha mãe. Já passou nas mãos da irmã Maria Martha, e agora tenho como relíquia em meio as minhas antiguidades, as quais sou apaixonada. São 248 páginas e mais outras com fotos. Depois da página 09 é o Prefácio.  



pág. 01
pág. 02
pág. 03
pág. 04
pág. 05
pág. 06
pág. 07
pág. 08
pág.09
obs: Caso seja proibido publicar páginas do livro, retiro a postagem.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Saudades ...


"Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta lhe confesso que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás."

(reflexão Sebastião Neto)

Vida que segue, que continua ... com seus cuidados e os cuidados de Deus.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Festival Poesia 2001


Foi maravilhoso participar do Festival de Poesia, no salão do Colégio Barão de Macaúbas. A organização do festival ficou por conta Antônio Roberto e Fátima Panisset, grandes incentivadores da poesia. Fiquei com o 4º lugar com a posia "Encontro". Tenho o troféu guardado até hoje com muito carinho. Era setembro de 2001. 




domingo, 26 de julho de 2020

Casa de vó


Casa de vó

Casa de vó é barulhenta
 Tem parede riscada
Casa de vó tem carinho
Onde o coração faz morada.

Casa de vó tem de tudo!

Tem umas coisas engraçadas
Tem dinheiro guardado
Brinquedo esparramado
Amor pra todo lado.

Tem sopa, mingau, tem papa
Tem vô fazendo às vontades
Tem um quintal grande
Tem perfume de saudade!



quinta-feira, 23 de julho de 2020

Vai entender!


É noite
O mundo cala
O silêncio que paira no ar 
é ensurdecedor.
Ò silêncio fala e grita na alma 
é perturbador.
É humano ou irreal?
Vai entender o seu teor!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Sebastião de Almeida e Silva "Só-Só" Decreto 178


Em 1981 era prefeito no pequeno município de São Fidélis, RJ, Sebastião de Almeida e Silva (Só-Só). O prefeito, querendo nomear as ruas de um bairro com nomes de músicos, pede ao seu irmão, chefe de gabinete, o poeta Pedro Emílio de Almeida e Silva, que redija o decreto. Vejam como ficou o decreto:
"Decreto número 178, de 24 de junho de 1981.
O Prefeito Muncipal de São Fidélis, no uso de atribuições que o cargo lhe confere, e
(...) considerando que "naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele tá doendo em mim"; que "as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti"; que "a estrela D'Alva no céu desponta e a lua anda tonta com tanto esplendor"; que "Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia que era a mulher de verdade"; que "a lua, furando nosso zinco, salpicava de estrelas nosso chão"; que "a normalista linda, não pode casar ainda, só depois que se formar"; que "o amor é uma agonia, vem de noite vai de dia", DECRETA:
Art. 1o. - O bairro ora conhecido como Loteamento "Barão de Macaúbas" (...) e as ruas abaixo identificadas passam a receber nomes, que serão:
a) Rua no. 04, entre as quadras B e C, passa a denominar-se Rua Vinícius de Moraes; b) Rua no. 05, (...) passa a denominar-se Rua Sérgio Bittencourt; (...) d) Rua no. 01 (...) passa a denominar-se Rua Cartola; e) Rua no. 07 (...) passa a denominar-se Rua Ataulfo Alves; f) Rua no. 08 (...) passa a denominar-se Rua Noel Rosa; g) Rua no. 02 (...) passa a denominar-se Rua Orestes Barbosa; h) Rua no. 09 (...) passa a denominar-se Rua David Nasser; todas situadas no Bairro acima mencionado.
Art. 2o. - Revogam-se as disposições em contrário."
Matéria publicada pelo Jornal do Brasil
(fonte: facebook Pedro Emílio Jr)

terça-feira, 21 de julho de 2020

Euzinha


Em algum lugar na década de 70 ....

"Tudo é determinado, tanto o começo como o fim, por forças sobre as quais não temos controle .... todos nós dançamos numa melodia misteriosa, entoada à distância por um músico invisível." (Albert Einstein)

sábado, 18 de julho de 2020

18 de Julho


Almas Perfumadas –
Carlos Drummond de Andrade

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente que nem percebe
Que tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é um dom de Deus!

***
Saudade dessa irmã de alma perfumada! Lêda.
18 julho era dia de comer bolo e apagar velinhas ...

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Dr. Ruy Fernandes Seixas


Foto - Formatura "Formação de Professor", recebendo o diploma das mãos do meu tio.

* DADOS BIOGRÁFICOS *
Ruy Fernandes Seixas
(Engenheiro Civil ) 

Dr. Ruy Fernandes Seixas, nasceu em São Fidélis, Estado do Rio de janeiro, em 20 de agosto de 1903.

Era filho de João Rodrigues Seixas e Aída Fernandes Seixas, filhos de imigrantes portugueses.

Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. Aos 12 anos de idade seguiu para a cidade do Rio de Janeiro, a fim de continuar seus estudos. Foi matriculado no Colégio Anglo-Brasileiro, situado na Chácara do Vidigal (Gávea), onde fica hoje a Avenida Niemeyer, sendo o colégio hoje inexistente, onde recebeu rigorosa educação inglesa. Ali estudou ao lado de Roberto Marinho e do grande Assis Chateaubriand.

Ao terminar o curso secundário, seguiu para São paulo, onde cursou a Universidade Mackenzie, onde se formou em Engenharia Civil no ano de 1926, aos 23 anos de idade. Na Universidade fez grandes amizades, que conservou até o fim dos seus dias.

Casou-se com D. Maria Minervina Machado Seixas, também de São Fidélis. Deste casamento teve três filhas: Regina Lúcia (professora), Carmem Célia (médica) e Eros Volúsia (professora).

Viveu durante muitos anos no Rio de Janeiro, e em 1950, mudou-se para Campos, interior do Estado do Rio de Janeiro, onde viveu até a sua morte.

Tinha grande amor por São Fidélis, não deixando nunca de rever seu torrão natal, recordando o tempo que ali viveu com seus pais e irmãos.

Deixou algumas obras em São Fidélis, entre elas o antigo Hospital Armando Vidal, a Rodoviária, uma praça  que hoje já não tem vestígios de quando foi feita, e outras obras de pequeno porte.

Em Campos, construiu a antiga Rodoviária Roberto Silveira e outras obras.

Exerceu durante muitos anos a função de Engenheiro do Governo do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido também Secretário da Prefeitura de Campos, na gestão do prefeito José Alves de Azevedo.

Compôs aos 16 anos de idade, na Chácara do Vidigal (Gávea), Colégio Anglo- Brasileiro, no Rio de Janeiro, uma opereta em 2 atos "Amor de Sertanejo". Foi levada em cena em "première", em janeiro de 1923, no Grupo Escolar Barão de Macaúbas", em São Fidélis, e em 14 de fevereiro de 1931, foi levada à cena em “reprise”, no teatro São José, também em São Fidélis, com uma assistência de 181 pessoas.

Em 1930, escreveu um livro "Nosso Progresso", onde conta toda a história de São Fidélis, desde sua fundação, com uma projeção para o futuro e o desenvolvimento local.

Era um homem de grande cultura, amante inconfundível dos bons livros, deixando vasta biblioteca, e também grande apreciador da música clássica. Deixou uma discoteca, com mais de quatrocentos discos, das obras mais famosas, dos grandes compositores da música clássica.

Grande apreciador de óperas, não perdendo oportunidade de assisti-las, no Teatro Municipal de Rio de Janeiro.

Gostava muito de pintar, tendo seus quadros sempre como inspiração, paisagens de São Fidélis, entre os mais belos a Igreja de São Fidélis e a beira rio, com seu antigo cais e os belos pés "Flamboyant".

Tinha como hoby, exercitar o cérebro, resolvendo cálculos matemáticos diariamente, pois acreditava que assim, manteria seu cérebro em plena capacidade.

Faleceu em Campos, em 9 de março de 1994, seu corpo encontra-se sepultado em São Fidélis, no Cemitério, no jazigo pertencente à Família Sexas.

Texto de Regina Lúcia Seixas Aguiar
(Campos dos Goytacazes, 25/09/2006)

Livro
Nosso Progresso
Ruy Fernandes Seixas

sábado, 11 de julho de 2020

Minha Formatura - Professora


Era este dia 21 de dezembro de 1976, dia da minha formatura de "Formação de Professores"no Colégio Estadual de São Fidélis, onde recebo das mãos do tio muito querido, Ruy Seixas, meu canudo de papel. Foi um momento muito especial. Lembro-me bem desse vestido que idealizei pra formatura, era um longo azul-marinho de alças finas, com uma pala de cetim toda bordada a mão, no mesmo tom do vestido, com umas fitas de cetim coloridas soltas arrematando a pala. Como achei as alças finas, em respeito a solenidade, resolvi jogar por cima do vestido, um xale de cetim branco com franjas. O vestido ficou como imaginei, muito lindo! 

Só tenho esta foto da formatura, que pena! Talvez os meios vividos não justificavam ter muitas fotos. Aos colegas, professores, só lembranças boas e saudades. Penso que nessa época, não sabia o real valor do diploma como sei hoje. Vejo que em minhas mãos estavam sendo postas uma honrada e sublime  profissão ¬ Ser Professor. Muito obrigada, Deus! 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Minha primeira foto


Essa é a única foto que tenho de quando criança, e a tenho guardada com muito carinho. Pelo cenário sei que é o Grupo Escolar Barão de Macaúbas, pela divisa na blusa do uniforme, parece que estou na primeira série. Bons tempos com certeza! Tive uma infância muito boa, só que, com a idade que estou na foto, me recordo de poucos momentos vividos, eles só aparecem como fleches na memória. 

A minha memória mais antiga, estou numa casa meio que abandonada da minha avô, na Gamboa, brincando de casinha com uma amiga, minha vizinha, bem mais alta do que eu, num jardim que dava pra rua, com os canteiros que pareciam não bem cuidados, um tanto largados.

A minha outra memória é no Jardim Ana Passos, brincando de tirar e pôr areia dentro de um buraquinho que ficava em cima de um quadrado de cimento no pátio do jardim, não me lembro o que era aquilo. E na sala de música, sentada no chão de tacos de madeira, ao redor de um lindo piano tocado por uma amável professora, com alegres coleguinhas cantanto muito! Ah, e sem falar da lancheira azul com a garrafinha, sinto o cheiro do plástico até hoje!  

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Morte Sertaneja


Morte sertaneja

Lembrar da velha Pudina
Num humilde casebre de chão
Ressuscita o cigarro de palha
 O bougainville roxo e um velho lampião.

Seus causos contava de cócoras
Em chão de terra confidente
Mulher ranzinza e de boa família.
Que abençoava muito a gente.

Da janela, o luar enamorava
Seus cabelos finos esvoaçavam
Refletindo o cúmplice clarão.

E o cigarro de palha torcido
Na padiola falecida
Trouxe morte ao sertão.

(berniceseixas abril 2007)


* A tia Pudina, magra, alta, é a terceira de vestido bem claro, ao lado do irmão. Os irmãos, começando da direita: Francisca (Chica), Carolina (Lóla), Leopoldina (Pudina), João (esposa) e Dília. São irmãos da minha avó Elcina (Cininha).

*O poema é um SONETO

Os SONETOS são geralmente produções literárias de conteúdo lírico formados, por catorze versos, dos quais dois são quartetos (conjunto de quatro versos) e dois tercetos (conjunto de três versos). 
Foi provavelmente criado pelo poeta e humanista italiano Francesco Petrarca (1304 - 374). A palavra soneto (do italiano “sonetto”) significa pequeno som ao referir-se à sonoridade produzida pelos versos.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Vô Joaquim


O senhor bigodudo é meu avô Joaquim Alves de Araújo, junto do meu pai Oliveiros Alves com a sua irmã Benedita, minha tia que morreu muito nova. Linda a foto! Só hoje, pela primeira vez, e com tamanha admiração, que conheci através desta foto, meu avô Joaquim. Bênça vô!

Não conheci os meus avós. Ah, que pena! Eram falecidos, tanto avós maternos e paternos, ou melhor, só conheci a minha avó Cininha já no final de vida com esclerose. Como criança achava a minha avó até engraçada, ela gostava de ficar andando no quintal grande da casa, pra lá e pra cá, sempre rindo e segurando com uma das mãos a beirada da saia, e arrastando o seu chinelo. Acho que já era da doença. Era uma avozinha muito linda, com os seus cabelos branquinhos, lisinhos, igual uma paina. Quantas histórias teria para me contar! Quantos carinhos para dar!

vovô Cininha 

terça-feira, 7 de julho de 2020

O que me pode dar esperança?


Então, disse eu (Jeremias): já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor. Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do abismo e do veneno. Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim. Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é guardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio. Bom é para o homém suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança. Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. O Senhor não rejeitará para sempre; Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias; Porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens. (Lamentações 3:18-33)
Quando passamos por momentos difíceis, atribulados e de grande aflição não podemos deixar que nossa força e fé sejam abaladas. Mesmo que a nossa alma venha nos recordar, nos abater com coisas tristes, devemos estar prontos e determinados a pensar e refletir como Jeremias:

"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."O que pode me dar esperança, não tem nada a ver com o passado, mas com a memória de saber quem  Deus foi, e quem Deus é em nossas vidas. É sempre bom lembrar da experiência pessoal que temos com Deus. Aleluia!

Nesses dias atuais de pandemia, o que me pode dar esperança?
¬ São as misericórdias do Senhor. São elas a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. As misericórdias do Senhor são de dias a dias, de meses a meses, de anos a anos, de eternidade a eternidade, não tem fim, não acabam. Deus se importa com a gente. Pode ir tudo embora; pai, mãe, pessoas que amamos, mas, precisamos continuar a ter a nossa esperança firmada em Deus, porque Ele é misericordioso e somos filhos das misericórdias de Deus.

A melhor porção de tudo é Deus, "Ele é a dose mais forte dentro de mim", Ele nos basta. O Senhor é bom. Vamos guardar a salvação, é dom de Deus, é graça. E aguentar firme os maus tempos, sem ansiedade e sem medo. Mesmo que solitário, em silêncio, em distanciamento, oremos; sempre há esperança! Reconhecer que somos pecadores e nos voltar para  Deus é o que há de melhor. Deus sempre usará de compaixão para conosco, segundo a grandeza de suas misericórdias. Amém.

* misericórdia é você se doer pela miséria do outro.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Parabéns, Bisneto!


Quem poderia imaginar, que um dia, poderíamos comemorar seus 3 aninhos em plena pandemia de um coronavírus! Ninguém. Mesmo assim, celebramos e agradecemos a Deus por mais um ano de vida. Nada pode atrapalhar onde há laços de amor envolvido. Saúde e muitas alegrias pra você meu netinho! Deus te abençoe. 








domingo, 5 de julho de 2020

Use Máscaras!



O dia em que a máscara nos mostrou...  que mais coisas vão mudar😷

Em minha última ida ao supermercado fui recepcionada com uma borrifada de álcool gel nas mãos, antes de me infiltrar pelos vários corredores onde se encontravam outros mascarados como eu.

Quem diria? Sorri por baixo do tecido branco. Quem diria que nossas faces, algum dia, seriam representadas apenas pelos olhos? Quem seria capaz de apostar que chegaríamos ao ponto de ter que decodificar o sorriso (ou o mau humor) das pessoas que encontramos por aí, através dos olhares?

Enquanto selecionava produtos e enchia o carrinho de compras, fui me dando conta das vantagens de usar máscara, além da prevenção ao coronavirus. 

Nunca fomos tão iguais, andando nos supermercados , nas ruas, em qualquer lugar. De repente o feio e o bonito, desapareceram por trás de um paninho mágico. De uma hora para outra ficou desnecessário e inconveniente usar maquiagem, porque a única coisa que temos a exibir são os olhos que, por sensatez, dispensam a moda exagerada dos cílios postiços.

Como um uniforme facial, independente da cor ou estampa, a máscara unificou as pessoas. E, ao mesmo tempo, induz a olhar para frente sem muito interesse no que este ou aquela está vestindo ou calçando. Se é rico ou pobre, elegante ou cafona, novo ou velho...a máscara encobriu estes aspectos da hierarquia social.

Tenho a impressão de que se num daqueles corredores houvesse alguém usando pijama e pantufas, ninguém acharia estranho desde que estivesse de máscara.

A máscara nos trouxe o verdadeiro sentido de igualdade que se apresenta no momento de vulnerabilidade. Todos podemos adoecer e morrer do mesmo jeito, e ainda que alguns achem que por serem mais jovens, fortes, atléticos, estão protegidos, não são capazes de se arriscar e descobrir que estavam equivocados. Pela primeira vez, os que ousam infringir a nova lei da normalidade não são considerado ousados ou revolucionários, mas sim desprovidos de inteligência.

Por muito tempo se ouvirá dizer que um vírus surgiu na Terra e tirou tudo do lugar. Mas eu gosto de pensar que um dia na Terra um simples pedaço de pano colocou o mundo inteiro no mesmo lugar.

(autor desconhecido - fonte whatsapp)

sábado, 4 de julho de 2020

Árvore Genealógica

BERENICE SEIXAS ALVES E SILVA

PAIS
MARIA DO CARMO SEIXAS ALVES 
OLIVEIROS ALVES

AVÓS MATERNOS
AÍDA FERNANDES SEIXAS
JOÃO RODRIGUES SEIXAS

AVÓS PATERNOS
ELCINA PEREIRA ALVES
JOAQUIM ALVES DE ARAÚJO

***

SEBASTIÃO DE ALMEIDA E SILVA JÚNIOR

PAIS
SEBASTIÃO DE ALMEIDA E SILVA 
ARLEY MAIA DE ALMEIDA E SILVA

AVÓS MATERNOS
FLORISBELA RODRIGUES MAIA
ANTÕNIO XAVIER MAIA

AVÓS
PATERNOS
AUSTREALINA DE ALMEIDA E SILVA
JONAS DE ALMEIDA E SILVA

***

BERENICE SEIXAS ALVES E SILVA
SEBASTIÃO DE ALMEIDA E SILVA JÚNIOR



em construção ...