domingo, 1 de fevereiro de 2015

Meditar em Deus ...


BALAÃO E A JUMENTA

Estando Israel a caminho da terra prometida, acampou nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó. Havia um rei chamado Balaque que vivia do outro lado do rio e que não queria que os israelitas invadissem a sua terra, por isso ofereceu riquezas ao profeta Balaão para em troca, amaldiçoar o povo de Israel. Balaão ficou dividido, pois apesar de não concordar em amaldiçoar o povo, ele queria as riquezas que o rei Balaque tinha para oferecer, e foi a caminho do palácio para tratar com o rei.

De acordo com as escrituras, o Senhor permitiu que o profeta se deslocasse, mas não permitiria que o Seu povo fosse amaldiçoado.

Então, um dia depois de ter sido chamado pelo rei, Balaão pôs os arreios na sua jumenta e partiu junto com os moabitas, servos do rei. No meio do caminho um anjo do Senhor apareceu com uma espada na mão logo a sua frente para impedir a sua ida. Assim que a jumenta viu o anjo saiu da estrada e foi para o campo. Em conseqüência Balaão bateu nela e a trouxe de novo para o caminho. Depois disso, o anjo apareceu mais duas vezes. Como a jumenta parou mais duas vezes, Balaão ficou com muita raiva, pegou uma vara e bateu com ainda mais força na jumenta. Apesar da jumenta ter salvo a vida de Balaão por três vezes, de três formas diferentes, a mula acaba apanhando de Balaão, que não sabia o porquê daquilo.

Neste momento, o Senhor fez a própria jumenta falar, perguntando a ele o que foi que ela havia feito para apanhar três vezes. Ele, ainda irado, respondeu que ela se tivesse uma espada na mão a mataria! E que ela havia zombado dele, não respeitando os seus comandos. Então, a jumenta falou mais uma vez dizendo “Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você?!” Foi nesta hora que o Senhor abriu os olhos do profeta e ele viu o Anjo, que estava na frente do caminho com a espada na mão. Balaão se deu conta do que fizera, e se ajoelhou encostando o rosto no chão.

Assim que se prostrou Balaão ou viu o anjo dizer “Por que você surrou três vezes a jumenta? Ela me viu e se desviou três vezes de mim. Se ela não tivesse feito isso, eu já teria matado você”. Então Balaão reconheceu seu pecado e disse ao anjo que não sabia que o Senhor estava agindo para fazê-lo parar. E disse ainda que, como o Senhor não aprova que ele continue a viagem, ele voltaria para a casa.

O Anjo então respondeu que continuasse a viagem, mas que chegando lá, só falasse o que ele lhe dissesse. Assim foi feito, e Balaão obedeceu a Deus, não amaldiçoou o povo e além disso, o abençoou e foi abençoado.
(fonte:infoescola)

"A história de Balaão nos ensina que nem todo obstáculo foi feito para ser superado. Alguns são colocados por Deus para nos proteger de fazer algo tolo. Quando nossos planos são dificultados, não deveríamos presumir que é Satanás tentando nos parar. Pode ser Deus tentando nos proteger."
"Deus está sempre nos protegendo - mesmo quando não percebemos que precisamos."
(Pão Diário)



NÚMEROS 22:1-41

01-Os israelitas partiram e acamparam nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó.
02-Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel tinha feito aos amorreus,
03-e Moabe teve muito medo do povo, porque era muita gente. Moabe teve pavor dos israelitas.
04-Então os moabitas disseram aos líderes de Midiã: "Essa multidão devorará tudo o que há ao nosso redor, como o boi devora o capim do pasto". Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe naquela época,
05-enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do Rio, em sua terra natal. A mensagem de Balaque dizia: "Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra e se estabeleceu perto de mim.
06-Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo da terra. Pois sei que quem você abençoa é abençoado, e quem você amaldiçoa é amaldiçoado".
07-Os líderes de Moabe e os de Midiã partiram, levando consigo o preço para os encantamentos mágicos. Quando chegaram, comunicaram a Balaão o que Balaque tinha dito.
08-Disse-lhes Balaão: "Passem a noite aqui, e eu lhes trarei a resposta que o Senhor me der". E os líderes moabitas ficaram com ele.
09-Deus veio a Balaão e lhe perguntou: "Quem são esses homens que estão com você? "
11-Balaão respondeu a Deus: "Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-me esta mensagem:
‘Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Venha agora lançar uma maldição contra ele. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo’ ".
12-Mas Deus disse a Balaão: "Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado".
13-Na manhã seguinte Balaão se levantou e disse aos líderes de Balaque: "Voltem para a sua terra, pois o Senhor não permitiu que eu os acompanhe".
14-Os líderes moabitas voltaram a Balaque e lhe disseram: "Balaão recusou-se a acompanhar-nos".
15-Balaque enviou outros líderes, em maior número e mais importantes do que os primeiros.
16-Eles foram a Balaão e lhe disseram: "Assim diz Balaque, filho de Zipor: Que nada o impeça de vir a mim,
17-porque o recompensarei generosamente e farei tudo o que você me disser. Venha, por favor, e lance para mim uma maldição contra este povo".
18-Balaão, porém, respondeu aos conselheiros de Balaque: "Mesmo que Balaque me desse o seu palácio cheio de prata e de ouro, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que vá além da ordem do Senhor meu Deus.
19-Agora, fiquem também vocês aqui esta noite, e eu descobrirei o que mais o Senhor tem para dizer-me".
20-Naquela noite Deus veio a Balaão e lhe disse: "Visto que esses homens vieram chamá-lo, vá com eles, mas faça apenas o que eu lhe disser".
21-Balaão levantou-se pela manhã, pôs a sela sobre a sua jumenta e foi com os líderes de Moabe.
22-Mas acendeu-se a ira de Deus quando ele foi, e o anjo do Senhor pôs-se no caminho para impedi-lo de prosseguir. Balaão ia montado em sua jumenta, e seus dois servos o acompanhavam.
23-Quando a jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho, empunhando uma espada, saiu do caminho e foi-se pelo campo. Balaão bateu nela para fazê-la voltar ao caminho.
24-Então o anjo do Senhor se pôs num caminho estreito entre duas vinhas, com muros dos dois lados.
25-Quando a jumenta viu o anjo do Senhor, encostou-se no muro, apertando o pé de Balaão contra ele. Por isso ele bateu nela de novo.
26-O anjo do Senhor foi adiante e se colocou num lugar estreito, e não havia espaço para desviar, nem para a direita nem para a esquerda.
27-Quando a jumenta viu o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão. Acendeu-se a ira de Balaão, que bateu nela com a sua vara.
28-Então o Senhor abriu a boca da jumenta, e ela disse a Balaão: "Que foi que eu lhe fiz, para você bater em mim três vezes? "
29-Balaão respondeu à jumenta: "Você me fez de tolo! Quem dera eu tivesse uma espada na mão; eu a mataria agora mesmo".
30-Mas a jumenta disse a Balaão: "Não sou sua jumenta, que você sempre montou até o dia de hoje? Tenho eu o costume de fazer isso com você? " "Não", disse ele.
31-Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor parado no caminho, empunhando a sua espada. Então Balaão inclinou-se e prostrou-se, rosto em terra.
32-E o anjo do Senhor lhe perguntou: "Por que você bateu três vezes em sua jumenta? Eu vim aqui para impedi-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada.
33-A jumenta me viu e se afastou de mim por três vezes. Se ela não se afastasse a esta altura eu certamente o teria matado; mas a ela eu teria poupado".
34-Balaão disse ao anjo do Senhor: "Pequei. Não percebi que estavas parado no caminho para me impedires de prosseguir. Agora, se o que estou fazendo te desagrada, eu voltarei".
35-Então o anjo do Senhor disse a Balaão: "Vá com os homens, mas fale apenas o que eu lhe disser". Assim Balaão foi com os príncipes de Balaque.
36-Quando Balaque soube que Balaão estava chegando, foi ao seu encontro na cidade moabita da fronteira do Arnom, no limite do seu território.
37-E Balaque disse a Balaão: "Não mandei chamá-lo urgentemente? Por que não veio? Acaso não tenho condições de recompensá-lo? "
38-"Aqui estou! ", respondeu Balaão. "Mas, seria eu capaz de dizer alguma coisa? Direi somente o que Deus puser em minha boca".
39-Então Balaão foi com Balaque até Quiriate-Huzote.
40-Balaque sacrificou bois e ovelhas, e deu parte da carne a Balaão e aos líderes que com ele estavam.
41-Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote-Baal, de onde viu uma parte do povo.

(fonte:bibliaonline.com.br)

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