FOTO LUIZ FUX
JOAQUIM BARBOSA TOMOU POSSE NESTA QUINTA COMO PRESIDENTE DO SUPREMO. LUIZ FUX, AMIGO PESSOAL DE BARBOSA, FEZ DISCURSO DE ABERTURA DA SOLENIDADE.
JOAQUIM BARBOSA TOMOU POSSE NESTA QUINTA COMO PRESIDENTE DO SUPREMO. LUIZ FUX, AMIGO PESSOAL DE BARBOSA, FEZ DISCURSO DE ABERTURA DA SOLENIDADE.
O ministro Luiz Fux afirmou nesta quinta (22), em discurso durante a
solenidade de posse de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo
Tribunal Federal (STF), que o colega é "paradigma de cultura,
independência, coragem e honradez".
Fux afirmou que Barbosa se destaca pela “lavra de seus julgados e a
inteligência singular de sua pena”. O ministro também destacou o “senso
ético” do novo presidente do Supremo nos julgamentos.
Sobre o atual momento do Supremo, Fux disse que o tribunal está aberto
para o diálogo com a sociedade e não se julga “titular soberano da
verdade”.
“O Supremo Tribunal Federal tem se aberto ao diálogo com a sociedade e
os demais poderes constituídos, como comprovam as audiências realizadas.
Mais do que pluralizar o debate, essa interação constante com os mais
diversos autores é indicativa de que o Supremo não se julga titular
soberano da verdade, mas confia nas múltiplas vozes da sociedade.”
Para Fux, o Supremo está preparado "para confronto eventual contra qualquer força oposta aos seus julgados".
A democracia brasileira funciona a todo vapor e esses novos desafios não
poderiam encontrar melhor capitaneados no Supremo Tribunal Federal pela
mente e pelo coração de Joaquim Barbosa. E pela união institucional e
espartana da corte, preparada para julgamento mais árduos e para o
confronto eventual contra qualquer força oposta aos seus julgados, quer
pretendam macular a instituição como um todo, quer elejam eventuais
algozes para encobrir os desmandos movidos por desvarios e insensatez
antirrepublicanas", declarou.
Fux mencionou a trajetória de Barbosa, os livros escritos pelo
magistrado e os estudos do ministro fora do Brasil. Ele disse ainda que o
novo presidente do Supremo foi professor de direito constitucional.
Sobre a carreira pública de Barbosa, Fux ressaltou que o novo presidente
foi "combativo membro do Ministério Público Federal" e servidor do
centro gráfico do Senado.
"É importante neste momento, eminente ministro Joaquim Barbosa,
ressaltar a sua profícua contribuição para a construção de uma Suprema
Corte de vanguarda, compremetida sobretudo com [...] a consolidação das
instituições democráticas."
O ministro destacou a participação de Joaquim Barbosa no julgamento do
Supremo que liberou o aborto em casos de gravidez de feto anencéfalo e
citou decisões do Supremo que classificou com importantes “no plano
político institucional”, como a validação da Lei da Ficha Limpa.
Luiz Fux também elogiou o novo vice-presidente do Supremo, Ricardo
Lewandowski, dizendo que ele é “jurista da mais alta estirpe” e
homenageou o ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto, que se aposentou
no último dia 18 ao completar 70 anos e no lugar de quem Barbosa
assumiu. Ao ter o nome mencionado, Britto foi aplaudido pelo público
presente à posse.
Fux também foi alvo de aplausos quando destacou a necessidade de o juiz
ter independência. “Nós os juízes não tememos nada nem a ninguém”,
declarou Fux.
Ao final do discurso, pediu que Barbosa lute por um Judiciário
independente. “Sua excelência ministro Joaquim Barbosa, rogamos que lute
como Gonçalves Dias uma luta em prol de um Judiciário probo, ativo e
independente.” ( fonte: g1.globo.com ) -Trechos do discurso -
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux revelou um lado mais artístico e descontraído na noite desta quinta-feira (22/11). Durante a festa de posse de seu colega Joaquim Barbosa como presidente da corte, ele subiu ao palco cantou e tocou guitarra durante jantar oferecido, interpretando Um dia de Domingo, clássico de Tim Maia.
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux revelou um lado mais artístico e descontraído na noite desta quinta-feira (22/11). Durante a festa de posse de seu colega Joaquim Barbosa como presidente da corte, ele subiu ao palco cantou e tocou guitarra durante jantar oferecido, interpretando Um dia de Domingo, clássico de Tim Maia.
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