Moro num cantinho verde do universo
de cara com a montanha
debaixo de um imenso luar
Lá não tem rua, nem número
tem estrada de chão
um portão escancarado
morada do coração
Final de tarde,
com hora marcada
revoada de garças brancas
De manhãzinha,
pássaros livres
alimentam-se pelo chão
Ao meio dia
o gavião voa raso
fazendo graça
Na escuridão
sapos coaxam, grilos pululam
Que solidão que nada!
Na vizinhança
casinhas brancas, caiadas
o bom dia é sincero
vivemos na camaradagem
casinhas brancas, caiadas
o bom dia é sincero
vivemos na camaradagem
Êta pedaço de terra
mundão que Deus me deu
sou feliz com pé na terra
tudo é d'Ele nada é meu.
(autoria:berenice)
(autoria:berenice)
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