Como vocês sabem, gosto de guardar "coisas antigas", e olhando os meus guardados fiquei admirada em constatar que hoje em dia "já não se faz coisas como antigamente". Olhem só como era a embalagem da lata de biscoito Duchen, esbanjava arte, e a cultura passava de mão em mão. A tampa da lata apresenta uma pintura de Jean François Millet "As respigadoras", uma de suas obras mais famosas. E essa tal latinha servia de estojo escolar (que coisa!) para a minha irmã Lêda, e ali dentro ela guardava lápis de colorir, régua, caneta, etc.Bom seria se as embalagens de hoje contribuísse com o que é belo, com a arte, com a cultura, com o conhecimento e não ficassem só visando lucro próprio. Vamos espalhar a "arte", isso só faz bem!
"As espigadoras" retrata o cotidiano no campo, nesta pintura Millet ilustra um direito concedido aos camponeses de recolher as espigas de trigo esquecidas após a colheita. No primeiro plano do quadro, destacam-se três personagens sobre uma paisagem de campo. Duas espigadoras curvadas ao chão apanham as espigas que os ceifadores deixara para trás, a terceira amarra seu maço. Deste grupo de mulheres, só se vê o perfil da última. O rosto escurecido pelo sol é quase animalesco, com traços grosseiros. Millet chama atenção para a grandeza e a dignidade da tarefa executada por pessoas humildes e resignadas diante da existência que não podem mudar.
Outras obras: " Angelus" - "Pastora com seu rebanho" - "Descanso ao meio dia"
Jean-François Millet (4 de Outubro, 1814 – 20 de Janeiro, 1875) Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais. Junto com Courbet, Millet foi um dos principais representantes do realismo europeu surgido em meados do século XIX. Sua obra foi uma resposta à estética romântica, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras. (fonte: google)
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