Quem não foi ... perdeu !!
"Uma noite de Poesia"em homenagem ao poeta Pedro Emílio de Almeida e Silva, nesta quinta -feira 19 de maio,na Cidade Poema.Evento foi preparado pela "Sala de Ensaio"que ainda nos brindou com um livro artesanal com algumas de muitas poesias maravilhosas de Pedro Emílio. Amigos, confrades e familiares compareceram para prestigiá-lo, embora sabendo que o prestígio era todo nosso de tê-lo como poeta em nosso meio e em nossa comunidade, é uma arte poética que merece aplausos.É peça rara! Foi uma noite regada à essência poética de seus versos. Música também não faltou, artista da terra, até dona Conceição (sua irmã) cantou e nos encantou com sua voz, isso varando a noite. Enfim posso afirmar que foi uma grande festa da Literatura em nossa "Cidade Poema". Até mais .
SÃO FIDÉLIS EM TRÊS TEMPOS
Chuva amarela na Gamboa:
- O I T I S -
Na avenida, chuva doce:
- S A P O T I S -
Tapetes coloridos nas manhãs
Sob os pés de flamboiãs.
LUCAS e CAMBIASCA
- Freis pioneiros -
no silêncio do bronze
FIDéLIS
- Santo Padroeiro -
na inércia da massa unicolor.
1840 .....1870 .......1970 ........
Vila ..... Cidade ... Saudade...
Maria
Cheia de graça
que passa.
na praça:
- cadência de passos
no espaço.
Dilma ..... Dilce...... Dilza.....
Diva....... Dolores ...... dores:
Verso pobre,
canto roucos.
Tudo é nada,
muito é pouco.
O que eu digo,
o que eu sinto
no canto pobre
no verso rouco
para dizer donde vens
para dizer o que tens,
é muito pouco,
é muito pouco.
Cajá, café, caju,
Casa, cachaça, .....Cacilda.
No leito,
o rio,
o estio,
dorme
ouvindo cantigas
de lendas antigas.
Lampião sem gás,
coreto sem "Jazz",
porto
morto.
Hinos, sinos, Banda.
Bogos, jogos, fogos.
A araponga gonga,
Fere fogo na forja
e aguça o agudo gume
perfuro - cortante,
do comerciante
especialista
- e até tratadista
em robalo.
Cores, flores,
gente, cachorro quente.
Vila!
Cidade!
Saudade.
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