O propósito da construção, que tem status de instalação artística, é hospedar escritores itinerantes. No plano conceitual, a ideia é expandir o horizonte do pensar arquitetônico, redefinindo o que é impossível.
O projeto nasceu de uma indagação do arquiteto, que ao passar em frente ao terreno vazio se perguntou “quem poderia viver ali?”. Ele concluiu que deveria ser alguém que tivesse prazer em ficar sozinho.
Szczesny convidou, então, o escritor israelense Etgar Keret para juntos desenvolverem a residência individual. O plano era que a construção permanecesse ali por dois anos, mas devido à boa recepção do público e da mídia, a instalação pode tornar-se permanente.
A retraída morada já se tornou um ícone da arquitetura moderna local, sendo visitada constantemente por viajantes.
O corpo onde a casa está instalada é elevado, apoiado sobre pilotis e sobre a escada de acesso. Internamente, o deslocamento se dá através de diferentes lances de escada, com a predominância do branco.
O mobiliário, todo feito sob medida, foi levado ao interior com alguma dificuldade. “Morar neste lugar requer senso de humor, e mesmo assim não é possível ficar lá por muito tempo”, ressalva Szczesny.
(fonte: IT Design)
Nenhum comentário:
Postar um comentário