Marco Cianfanelli, escultor sul-africano, radicalizou em uma mega-homenagem a Nelson Mandela, o “pai” da África do Sul livre do regime racista do apartheid e democrática.
Com nada menos que 50 placas de aço de 10 metros de altura cada, cortadas a laser e inseridas na paisagem, ele representou o 50º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, numa região periférica de Johannesburgo, em 6 de agosto de 1962, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere, boa parte deles em solitária. A escultura está erigida no exato local onde o então dirigente do à época ilegal Congresso Nacional Africano, aos 44 anos, foi detido.
De perto, a escultura parece consistir apenas em um punhado de hastes de aço negro de formato irregular apontando para o céu.
À medida que o observador se afasta da obra, a visão em perspetiva das colunas mostra uma imagem perfeita do rosto de Mandela, o homem que, em prol da paz e da democracia em seu país, estendeu a mão aos algozes, tornou-se o primeiro presidente da República eleito pelo voto livre de todos os cidadãos, negros e brancos, e, embora pudesse ser reeleito, provavelmente quantas vezes quisesse, preferiu ir para casa em 1999, depois de cumpridos seus cinco anos de mandato, para dar exemplo. (fonte:veja.abril.com.br)
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