Óh, poeta!
era esta a saudação
hoje soa um triste eco
na minha inspiração.
(bereniceseixas)
PEDRO EMÍLIO DE ALMEIDA E SILVA poeta muito querido em São
Fidélis: "Cidade-Poema", onde passou a residir, desde tenra
idade. Nasceu em Campo Alegre, distrito de Cantagalo e terra de Euclides
da Cunha, em 09/06/1936, filho de Jonas de Almeida e Silva e
Austrealina Silva. Bacharel em Direito, trabalhou em rádio e jornal.
Aposentou-se em 1960, na função de Inspetor Seccional da Fazenda.
Iniciou-se na Trova pelas mãos de A.A. de Assis. Ocupava a cadeira nº 04
da Academia Fidelense de Letras. Casado com Maria Paulina Sardenberg Silva e pai de Paulo Emílio,
Polyana e Pedro Emílio Jr. Co-autor da Coletânea "Murmúrios do Paraíba",
lançada em 1962. Faleceu em São Fidélis, no dia 28 de março de 2013,
aos 76 anos.
TROVAS
A minha mãe se enternece
me embalando com o olhar,
compondo terços em prece
sem ser preciso rezar".
***
Ao mesmo tempo em que mata,
mata e faz viver também...
Saudade é dor que maltrata,
maltrata fazendo o bem!
***
O destino, minha amada,
nos impõe coisas assim:
- Eu não te esqueço por nada!
Por nada... esqueces de mim...
***
"Que Deus te ajude!" - assim disse
um mendigo em minha porta.
- Quem dera que Deus te ouvisse,
infeliz que me conforta!
***
Planta um beijo em meu jardim,
meu amor, quando te fores,
que, ao ver teu beijo florir,
murcharão as outras flores!
***
***
Eu não troco a minha vida
pela vida de ninguém,
que nenhuma é mais florida
que a minha, junto ao meu bem.
***
***
Ai, quem me dera morrer
à mercê dos meus desejos
– apertado nos teus braços,
afogado nos teus beijos!
***
***
Das esperanças que tenho,
duas não posso alcançar:
são as que vivem pousadas
no verde do teu olhar...
***
***
No cantar de uma cigarra
há tanta melancolia,
que parece ser a tarde
chorando a morte do dia!...
***
***
Desejar mulher alheia
é pecado sem perdão?
Mas... e se ela nos deseja,
comete pecado ou não?...
***
***
O outono as árvores deixa
despidas completamente...
– Vontade de ser outono
no corpo de muita gente!
**
**
(fonte: falandodetrova.com.br)
Ao Poeta
Saudação a Pedro Emílio de Ronaldo Barcelos
Pedro Poeta de Almeida
Primeiro a cantar a primazia dos oitis
Que em tons de amarelo
Adornaram o chão da Gamboa
A despercebida existência dos sapotis
Que ainda hoje adoçam
A Grande Avenida
Pedro de Jonas e de Paulina
Dos sonhos de Austrealina
Pedro nosso a cada dia
A cada verso
A cada encontro de academia
Pedro Poeta de Almeida
De Paulo de Pedro e de Polyana
Primeiro a cantar em três tempos
A nossa festa a nossa gente
Em cada canto da cidade
Tempo que já se foram
E com certeza não voltarão
Pedro de grandes saudades
De boas lembranças
Pedro da tristeza da Gamboa
E da alegria dos quero-queros
Que em revoadas em tardes mornas
Quase não querem mais
E Pedro persiste
O Pedro do povo
Do toque da tuba da banda de música
Nas noites de abril
Que em outro lugar nunca se viu
Por que lá não tem Pedro
O Pedro é daqui
E aqui vai ficar
No encanto dos versos deste poema
Nos olhos da gente
Nos dias de agora
Porque Pedro Poeta Primeiro de Almeida
Você é HISTÓRIA!
***
Ao Poeta
Saudação a Pedro Emílio de Ronaldo Barcelos
Pedro Poeta de Almeida
Primeiro a cantar a primazia dos oitis
Que em tons de amarelo
Adornaram o chão da Gamboa
A despercebida existência dos sapotis
Que ainda hoje adoçam
A Grande Avenida
Pedro de Jonas e de Paulina
Dos sonhos de Austrealina
Pedro nosso a cada dia
A cada verso
A cada encontro de academia
Pedro Poeta de Almeida
De Paulo de Pedro e de Polyana
Primeiro a cantar em três tempos
A nossa festa a nossa gente
Em cada canto da cidade
Tempo que já se foram
E com certeza não voltarão
Pedro de grandes saudades
De boas lembranças
Pedro da tristeza da Gamboa
E da alegria dos quero-queros
Que em revoadas em tardes mornas
Quase não querem mais
E Pedro persiste
O Pedro do povo
Do toque da tuba da banda de música
Nas noites de abril
Que em outro lugar nunca se viu
Por que lá não tem Pedro
O Pedro é daqui
E aqui vai ficar
No encanto dos versos deste poema
Nos olhos da gente
Nos dias de agora
Porque Pedro Poeta Primeiro de Almeida
Você é HISTÓRIA!
(Ronaldo Barcelos)
Março 2012
"O poeta não morre fica encantado."
(Guimarães Rosa)
Março 2012
"O poeta não morre fica encantado."
(Guimarães Rosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário