segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Parabéns, João Pedro!

Hoje (19/09) você completa mais um ano de vida, te desejamos muita saúde e muitas alegrias. Continue sendo este menino doce e meigo. Escolha sempre o que é certo, tenha o coração sempre cheio de amor e não esqueça de ouvir os bons conselhos e seguir os bons exemplos. Deus te abençoe. Felicidades!! Ah, minhas fotos eu perdi, mas consegui essas ... espero que goste.



domingo, 27 de setembro de 2015

Eclipse da Superlua

Eclipse da Superlua 27/09/2015. O ultimo eclipse foi em 1982 e o próximo será em 2033. Estarei lá em 2033, profetizo, registrando esse fenômeno lunar, não com este celular (foto), mas quem sabe, com um outro celular acoplado de um aparelho semelhante ao telescópio eletrônico no qual os feixes luminosos são substituídos por fluxos de elétrons ...ui rsrsrsr Do jeito que vai a tecnologia, não duvido não!! rsrsrs

Discurso do Papa no Congresso EUA


Discurso do Papa Francisco no Congresso dos Estados Unidos, na manhã do dia 24/09/2015, Gostei muito das frases, e anotei algumas, e deixo aqui o registro das sábias palavras de um grande homem.

"Resistir à tentação de combater o mal com o mal."

"Devemos unir uns aos outros com respeito às nossas diferenças."

"É preciso abrir mão de interesses particulares em prol do bem comum."

" Que a América continue sendo para muitos uma terra de sonhos."

"É preciso pensar nas pessoas e ouvir o que dizem."

"Temos que tratar os outros com a mesma compaixão que buscamos para nós." 

"Diante do silêncio vergonhoso e cúmplice, é nosso dever enfrentar o problema e acabar com o tráfico de armas."

" O desafio ambiental que vivemos e suas raízes humanas nos interessam e afetam a todos."

" Países que estiveram em guerra têm que começar o caminho de diálogo e abertura a Deus."

"É preciso apoiar e encorajar as famílias."
***

sábado, 26 de setembro de 2015

Parabéns, Vitória!!

É Vitoria! Chegou o tão esperado dia,10 aninhos!! Desejo tudo de maravilhoso pra você. Continue sendo esta menina adorável, carinhosa, amorosa e temente a Deus.Tenha sempre guardado no teu coração o amor ao Senhor Jesus, Ele é tudo em nossa vida. Felicidades minha netinha! Até que enfim o celular chegou hein ...Te amamos!!
 "Parabéns! Parabéns!
 É minh'alma quem diz.
Deus te ampare e proteja.
 E te faça feliz." 










Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor.
(Colossenses 3:20)

Semana Cultural - VII Festival Aberto de Poesia - FINAL -

AS 15 POESIAS CLASSIFICADAS PARA A GRANDE FINAL DO FESTIVAL DE POESIA
26/09/2015
01- Jaz - Thiago Yuri Gomes Miranda (São Fidélis – RJ)
02- Mistério vivo – Leda Mendes Jorge (Niterói – RJ)
03- Menino de rua – Berenice Seixas Alves e Silva (São Fidélis – RJ)
04- Crônica carioca – Helena Ortiz (Rio de Janeiro – RJ)
05- A cor do meu direito – Seirabeira (Brasília – DF)
06- Homenagem – Arinda de Carvalho de Ferraz (São Fidélis – RJ)
07- Acorda, menino – Feliciana Lopes da Silva Coimbra Cardoso (Cabo Frio – RJ)
08- Anos 90 – João Geraldo Martins Evangelista (São Fidélis – RJ)
09- Poema noturno – Ronaldo Henrique Barbosa Júnior (Campos dos Goytacazes – RJ)
10- Amor a vida - José Moreira (São Fidélis RJ)
11- Profess(ora)r – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
12-Todo dia é dia de poesia – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
13- Madrugada crua – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
14- Madrugada crua – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
15- Ruas ou O que há por trás da madrugada? – Carla Mangueira (São Fidélis – RJ)



CLASSIFICAÇÃO DAS POESIAS VENCEDORAS:
1ª Lugar: Aborto – autor Thiago Yuri (São Fidélis)
 premiação: 5.000,00 + troféu
2º Lugar: Ruas ou O que há por trás da madrugada – autora: Carla Mangueira (São Fidélis) 
premiação: 4.000,00 + troféu
3ª Lugar: Profess(orar)r – autora: Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes)
 premiação: 3.000,00 + troféu
Melhor Intérprete – Thiago Yuri (São Fidélis)
premiação: 5.000,00 + troféu
Menção Honrosa de interpretação: Aline Reis - (São Fidélis) 
premiação: 3.000,00 + certificado

1º LUGAR
MELHOR INTÉRPRETE
Thiago Yuri



Aborto 
Abortados somos muito antes dos dezesseis, 
desde o dia em que nascemos, e assim sobrevivemos. 
O Estado é uma mãe inconsequente que cospe seus filhos, 
[que cospe nos filhos,
exibe os belos, e oculta os que nasceram mais feios.
Somos os filhos de pele preta, cabelo crespo, pés rachados,
[olhos esbugalhados,
os que ninguém sente orgulho de ter.
Somos os filhos de uma pátria “má gentil”,
tão gentil como a madrasta da Branca de Neve,
e que sem a doçura da maça
nos enfia o amargo fel goela abaixo.
E quem é que condena os abortos dessa pátria
[miserável que nos pariu?
Ò pátria amada, idolatrada, salve, salve!
Salve as meninas que trocam suas bonecas barbies
[por ursos peludos e nojentos
que usam seus corpos e dão em troca algumas migalhas
[para o sustento.
Nós, que nascemos em vielas, fomos criados em favelas
e adotados por ”bandido mãe”
Mãe que nos deu fralda, leite e abrigo, devemos á obrigação,
o que para muitos é sinal de perigo e para nós,
[heróis e amigos.
Agora o Estado aparece querendo de volta o seus filhos,
pois a sociedade quer uma atitude de verdade
[e vai nos por na Universidade.
USP, UFF, UFRJ, IFF? OFF.
As nossas universidades são os presídios
onde nos tornaremos doutores do crime,
para, no futuro, recrutarmos os novos fetos
abortados por essa pátria.
E ai? Vamos falar sobre aborto?
***
2º LUGAR
Carla Mangueira

'RUAS' ou 'O QUE HÁ POR TRÁS DA MADRUGADA
As ruas estão caladas.
A neblina perpassa os estacionamentos vazios
E dança por entre as palmeiras frondosas ao norte.
Na calçada, umas vidas jogadas
Envoltas num papelão qualquer
“Catei do lixo” – dizem.
O papelão fede a enxofre,
E a discrepância grita
Escancara a boca
Sacode seu corpo.
O frenesi agita a neblina
Mas não alcança o topo do prédio
Nem na mais vil surdina.
As ruas fedem.
Pelos cantos e esquinas
Deixam seu rastro de urina.
Os cães reviram o lixo. Que lixo!
Acham comida de gente. Que luxo!
E as vidas na calçada passam frio
Passam fome. Sentem dor.
As ruas têm uma poesia que é só sua.
Ouço os dedos rápidos nas caixas de fósforo.
Vejo risos.
As ruas têm o dom de parir.
Havia uma vida dentro de uma daquelas vidas
Que resolveu vir ver a vida antes da vida dar sinal.
O hospital não aceita vidas de nada na madrugada.
O líquido amniótico se mistura à urina fétida dos becos.
E no meio dos papelões e vidas
Nasce uma vida chamada Maria.
Não muito longe dali também havia Maria.
Maria de Fátima.
Porque as ruas também têm o dom de seduzir.
Morena alta, magra. Seios fartos. Bunda idem.
Roupa curta. 17 anos e uma avenida toda pela frente.
Os carros passavam. Ela sorria.
Ela sorria. Os carros paravam.
Era a garantia de seu pão do dia seguinte.
“Maria de Fátima, Maria de Fátima…” – eles diziam.
Seu nome naquelas bocas a fazia meretriz. Tão nova.
Enojava. Estuprava sua inocência perdida tão cedo.
“Sua vagabunda!”
“Mas eu não tive escolha! Preciso dar de comer ao meu filho!”
Comer… Pão… Leite…
Ora! Abram alas para o dia!
Pois as ruas também amanhecem.
Os papelões continuam lá.
As vidas voltam à sua rotina
De levar cacetadas pelas costas
Como uma forma de receber “bom dia”.
Os garis varrem as calçadas
Mas os cantos continuam cheirando à urina e sexo.
Não há mais música, nem caixas de fósforos.
Maria toma seu leite e suga o seio da mãe.
Maria de Fátima acorda arroxeada numa cama estranha.
E nua.
Maria de Lourdes toca a padaria.
Prepara o café
Separa cinco pães
Corta mortadela
E é surpreendida.
Quem não é surpreendido?
As ruas gritam entre buzinas e sinais
E eles vêm das calçadas, das esquinas e avenidas.
Pare agora. Olhe. Você pode ouvi-los?
***
3º lugar
Adriana da Silva Barreto Vicente

PROFESS(ORAR)
Verbo árduo ao conjugar.
Educar  nos substantiva com artigo indefinido
Um tio, um mágico, um mártir,
ou apenas um “fessor”…
Assim, substantivados, por honras e méritos
nos adjetivam
bons, competentes, maus,
“maneros” sábios provedores de informação.
Tantos adjetivos nos fazem perder a identidade
                                                                      apenas um numeral
do concurso à matricula.
Apenas mais um pronome interlocutor
do discurso ideológico
                                                                       da máquina
quando nos damos conta
na crise da identidade do “professamento”
somos “questionadores preposicionados”
por que, para que, em que tudo isso vai dar?
Então….  sabemos “adverbizar”.
Num tempo futuro talvez
de modo intensivo tomara que a vida,
não os negue aquilo que
aqui e agora “professoramos”!
“Interjeitados” declaramos em alto e bom som:
_Ainda vale a pena!
A pena que outrora deixara de manchar o papel
para embranquecer as mãos delicadas no quadro de giz
que perdera o trono para a majestosa caneta piloto
agora  jaz, pois, os tempos modernos dão mérito
as aulas virtuais.
 Aí é vez da conjuntura adversativa!
Mas, mesmo assim …
sendo verbo inconjugável,
indefinidos artigos , objetos da máquina
e um número por identificação.
Somos preposições de movimento
de noção no espaço e no tempo
de relação de companhia
no ontem, no hoje e sempre.
Por que um educador, na classificação
dos verbos da ação, é coadjuvante:
no criar, nutrir, cuidar,
educar, instruir, ensinar
e professar a oração da fé no conhecimento.
***
Menção Honrosa de Interpretação
Aline Reis
(Fonte: www.saofidelis.rj.gov.br)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Semana Cultural - VII Festival Aberto de Poesia -


POESIAS CLASSIFICADAS 
 Dia 25/09/2015
01-Madrugada crua – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
02-Profess(ora)r – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
03-Todo dia é dia de poesia – Adriana da Silva Barreto Vicente (Campos dos Goytacazes – RJ)
04-Homenagem – Arinda de Carvalho de Ferraz (São Fidélis – RJ)
05-O desencanto das silepses – Célio Pires Peixoto (São Fidélis – RJ)
06-Ponto final – Eliana Carneiro Moreira (Campos dos Goytacazes – RJ)
07-Espelho – Otacílio César Monteiro (Limeira – SP)
08-Sem bloqueio – Paula Cristina de Freitas Moura Miranda (Brasília – DF)
09-Outonizando – Berenice Seixas Alves e Silva (São Fidélis – RJ)
10-Menino de rua – Berenice Seixas Alves e Silva (São Fidélis – RJ)
11-O último trem – Berenice Seixas Alves e Silva (São Fidélis – RJ)
12-A cor do meu dinheiro – Paula Cristina de Freitas Moura Miranda (Brasília – DF)
13-Acorda, menino – Feliciana Lopes da Silva Coimbra Cardoso (Cabo Frio – RJ)
14-Rio de Janeiro – Victor Carlos Alexandre Conde Walewski Colonna (Rio de Janeiro – RJ)
15-A estrada – Márcia Ignez Carneiro Faria (São Fidélis – RJ)
16-Poema para Tereza – Victor Carlos Alexandre Conde Walewski Colonna (Rio de Janeiro – RJ)
17-Fresta de luz – Orlando de Poly Júnior (São Fidélis – RJ)
18-Elogio ao silêncio – André Luís Soares (Guarapari – ES)
19-Muros & alma – Cristóvão Manoel Spalla (São Fidélis – RJ)
20-Mistério vivo – Leda Mendes Jorge (Niterói – RJ)
21-Heroísmo de rotina – Helena Ortiz (Rio de Janeiro – RJ)
22-Febre às oito – Néria Antunes de Miranda Vieira (São Fidélis – RJ)
23-Minha paixão – Ronaldo Honorato Serafim (São Fidélis – RJ)
24-Crônica carioca – Helena Ortiz (Rio de Janeiro – RJ)
25-Construção – Cristine Machado Raposo da Silva Paranhos (Saquarema – RJ)
26-Amor à vida – José Moreira Sobrinho (São Fidélis – RJ)
27-A rima – Regina Lúcia Neves Tavares (Rio de Janeiro – RJ)
28-Aborto – Thiago Yuri Gomes Miranda (São Fidélis – RJ)
29-Jaz – Thiago Yuri Gomes Miranda (São Fidélis – RJ)
30-Negra – Marco Antônio Comini Christófaro (Pato de Minas – MG)
31-Viajei no pensamento – Amarino dos Santos Campos (Rio das Ostras – RJ)
32-Ruas ou O que há por trás da madrugada? – Carla Mangueira (São Fidélis – RJ)
33-Anos 90 – João Geraldo Martins Evangelista (São Fidélis – RJ)
34-Plágio – Ronaldo Henrique Barbosa Júnior (Campos dos Goytacazes – RJ)
35-Poema noturno – Ronaldo Henrique Barbosa Júnior (Campos dos Goytacazes – RJ)
OUTONIZANDO

Tudo anda muito devagar
Tenho pressa ...
Trago comigo
um resto do sol escaldante do verão
aquela agitação de final de ano
 a expectativa que as coisas boas virão
que um presente
 e a busca incessante do novo chegará
que os sonhos se realizarão.
Mas, preciso Outonizar!
Deixar... sentir ... ver ...
Deixar esta luz branda e calma da manhã peneirar o sol
Sentiro vento delicado, quase gelado fustigar a alma
Ver as árvores perdendo suas folhas com paciência, suavemente
Preciso embarcar nesta estação 
Pra que pressa?
Tudo na Terra tem o seu tempo, seu ritmo, seu ciclo
Não vale à pena antecipar nada
A chuva vem devagar, branda, de hora em hora
só pra dá as frutas seu melhor sabor
As folhas caem, caso contrário 
se queimariam com o frio do inverno e a vida findaria.
Os frutos vão amadurecendo para o momento certo da colheita
Quando chegar a hora
vai nascer um novo tempo.
***

O ÚLTIMO TREM

Sonhos, sonhos, sempre sonhos ...
O que vocês me trouxeram nesta manhã?
Lembranças, saudades, abraços 
Algo que só o espírito pode compartilhar.

 Um tanto descompensada, 
acordo, e corro quieta para debaixo do sol.
A luz que me aquece, que brilha todos os dias, 
insiste em me dizer que a vida continua,
Não tem jeito!

Debaixo dessa imensa luminosidade 
existe ao mesmo tempo,
nascimento, riso, choro e morte 
É a ordem natural das coisas!

 Olhos lacrimejam, pernas bambeiam.
Flashes rápidos se tornam reais no pensamento
Revelando que aqui na terra sempre existirão
o joio e o trigo, o doce e o amargo,  o bem e o mal ,
  Não tem como ser diferente!

O lado da perdição - é maldito
se vende por qualquer moeda de troca
Foi assim com Judas, é assim com muitos
O lado da salvação - é bendito
 embora sabendo que isto lhe custe caro,
 que têm um preço a pagar 
Não importa!
Cristo também pagou um alto preço,
 e foi preço de cruz e pagou por todos nós.

Extasiada, 
Vejo que estamos numa grande estação de trem,
 nos movimentando de lá pra cá e de cá pra lá
  Transeuntes terrestres. 
Uns fincando dormentes de perversidade
  outros espalhando trilhos de bondade.

Até que alguém chega e pergunta:
- O trem passa por aqui?
- Aqui, o trem passa a qualquer hora.
- Ah! sim. 
- Também quando ele passa a gente nem sente.
***

MENINO DE RUA

Sou largado no mundo
Vivo debandando de lugar
Rua , praça, calçada, ou ponte
Num espaço qualquer a ocupar.

Sou um trapo esfarrapado em órbita
Vivo a vagar, desamparado
A Família, a sociedade, a escola
Fizeram de mim um desprezado.

Sou um espaço de tempo
Vivo entre a vida e a morte
Meu quarto não tem quatro paredes
Nem janelas, nem portas da sorte.

Comida? - são migalhas da hora.
Brincar? - não sou mais criança.
Estudar? - esqueceram de me cativar.
Dinheiro? - não preciso disso.
Aniversário? - não sei nem quando eu nasci.
Cigarro? - a fumaça da desgraça.
Relógio? - Pra quê, tenho todo o tempo do mundo.
Dançar? - só na chuva ou na lama.
Amor? - só se for de um cristão.
Deus? - existe, estou vivo!
Dormir? - cubro-me com um manto, que um santo me deu.
Eu só quero colo
a Família.
***
eu e a poetisa Arinda  Ferraz