Assim como Deus atuou poderosamente trazendo providência divina ao seu povo no passado, é desejo meu que Ele atue também na minha descendência. Assim como eu guardo a aliança que fiz com Deus a um bom tempo atrás, anelo ardentemente que o mesmo aconteça com a minha geração. É desejo meu, que a minha geração reconheça a soberania de Deus, o temor do Senhor, andar nos seus caminhos, ouvir a Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir, fazer dessa fé sua fortaleza para crer na Sagrada Escritura, sabendo que a Palavra de Deus é viva e eficaz, ter Deus no centro da sua vida, buscar a Ele em primeiro lugar, saber que o sangue de Cristo tem poder, que a presença do Senhor é real em suas vidas, e que sem Ele nada podemos fazer. Só assim poderemos ter uma íntima comunhão com um Deus vivo e tremendo.
SALMOS 78
A PROVIDÊNCIA DIVINA NA HISTÓRIA DO SEU POVO
Escutai, povo meu, a minha lei; prestai ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei os lábios em parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos.
Logo de início Asafe diz:
O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez.
O salmista sente a necessidade de que a nova geração coloque em Deus a sua confiança:
Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que o transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas observassem os mandamentos.
Muitos não guardaram a aliança com Deus e recusaram a andar na sua lei:
E que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.Os filhos de Efraim, embora armados de arco, bateram em retirada no dia do combate. Não guardaram a aliança de Deus, não quiseram andar na sua lei; esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes mostrara.
Eles esqueceram ou melhor desvalorizaram os Prodígios de Deus:
Prodígios fez na presença de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoã.
Dividiu o mar e fê-los seguir; aprumou as águas como num dique.
Guiou-os de dia com uma nuvem e durante a noite com um clarão de fogo.
No deserto, fendeu rochas e lhes deu de beber abundantemente.
Da pedra fez brotar torrentes, fez manar água como rios.
E o povo continuou pecando no deserto contra o Deus altíssimo:
Mas, ainda assim, prosseguiram em pecar contra ele e se rebelaram, no deserto, contra o Altíssimo. Tentaram a Deus no seu coração pedindo alimento que lhe fosse do gosto.
E veio a pergunta desafiadora:
Pode, acaso, Deus preparar-nos mesa no deserto?
A resposta de Deus foi suprir seu povo:
Com efeito, feriu ele a rocha, e dela manaram águas, transbordaram caudais. Pode ele dar-nos pão também? Ou fornecer carne para o seu povo? Nada obstante, ordenou às alturas e abriu as portas dos céus; fez chover maná sobre eles, para alimentá-los, e lhes deu cereal do céu. Comeu cada qual o pão dos anjos; enviou-lhes ele comida a fartar. Fez soprar no céu o vento do Oriente e pelo seu poder conduziu o vento do Sul. Também fez chover sobre eles carne como poeira e voláteis como areia dos mares. Fê-los cair no meio do arraial deles, ao redor de suas tendas. Então, comeram e se fartaram a valer; pois lhes fez o que desejavam.
Sem embargo disso, continuaram a pecar e não creram nas suas maravilhas ...